quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O Pão da Vida - o Deus que alimenta minha alma


O que o pão significa para a fome, Jesus reivindica ser para a alma.

Viaje a qualquer país, e entre em qualquer restaurante, que certamente, hão de lhe servir pão. Pão é gênero de primeira necessidade. Se o pobre não tem nada, tem pão. Se o rico tem tudo, não deixará de ter o pão. O pão não é comida regional nem alimento nacional. Nenhum país afirma ser a única fonte de pão. Pode ser em forma de tortílha no México, ou de bagelem Nova York, mas há pão em todo lugar. Assim também Cristo. Ele não é limitado por fronteiras. Nenhum país o reclama. Nenhuma região o possui. Nenhuma nação o monopoliza. Ele está em toda parte ao mesmo tempo. Acessível em todo o universo. Come-se pão todos os dias. Algumas frutas só existem em certas épocas. Algumas bebidas são feitas apenas em dias especiais. Não é o que ocorre com o pão. E não é o que acontece com Jesus. Ele devia ser trazido a nossa mesa todos os dias. Deixemos que Ele alimente nosso coração, não somente em certos meses ou em acontecimentos especiais, mas em todos os dias.

O pão é servido de várias formas. Torrado, com geléia, com manteiga, achatado e grelhado. Pode ser sanduiche, pão doce, bisnaga, croissant ou francês. O pão supre muitas necessidades. Jesus se adapta para atender todas as nossas necessidades. Ele tem palavras para os solitários, bem como para os que se acham cercados de amigos. Trás ajuda para o doente emocional. Se sua visão está clara, é Ele quem o ajuda. Se tua visão esta turva, a ajuda ainda vem Dele. Jesus supre qualquer necessidade. Vê por que Jesus chamou a si mesmo de Pão da Vida?
Consigo pensar em outra similaridade. Pense em como o pão é feito. Pense no processo. O trigo cresce no campo, então é colhido, limpo e convertido em farinha. Passa pelo calor do forno e então é distribuído ao redor do mundo.Somente com este processo ele se torna pão. Cada etapa é essencial. Elimine a planta, e você não terá o trigo. Elimine a limpeza, e você não terá a farinha. Elimine o fogo, e não terá o produto. Elimine a distribuição, e não terá satisfação. Cada etapa é essencial. Agora considere Jesus. Cresceu como " um renovo [uma pequena planta] perante Ele [o Senhor]" {Is 53.2}. Um, entre milhões de meninos no planeta.Um, entre os milhares de Israel; Um, entre as dúzias em Nazaré. Confundível com a pessoa do final da rua ou com o menino sentado na carteira ao lado. Se você o tivesse visto como um jovem, não teria imaginado que era o filho de Deus. Você teria pensado que era um menino educado e cortês, ou diligente, mas que era Deus na terra?.Sem chance. Era apenas um menino. Um entre centenas. Como um ramo de trigo no trigal. Mas, como o trigo foi ceifado. Como o resíduo da debulha, foi golpeado. "Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades." {Is 53.5}. E como o pão, passou pelo fogo. Na cruz, passou pelo fogo na ira de Deus, não por pecado dele, mas pelos nossos. "O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos" {Is 53.6} Jesus sentiu cada parte do processo de fabricar o pão: o crescimento, a moagem, o fogo. E assim como cada uma delas é necessária para o pão, também cada uma delas era necessária para que Cristo se tornasse o pão da vida. "Convinha que Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória" {Lc24.26}

A próxima etapa do processo, a distribuição, Cristo a deixa por nossa conta. Nós somos o distribuidores. Não podemos obrigar as pessoas a comer o pão, mas podemos garantir que elas o tenham. Ainda assim, por alguma razão, relutamos em fazê-lo.


Extraído da obra de Max Lucado " Ouvindo Deus na tormenta"